apartir deresultados obtidos com crianças de 4 a 6 anos, foram definidos cinco níveis sucessivos.
NÍVEL 1
*Escrever é reproduzir os traços típicos da escrita que a criança identifica como a forma básica da mesma.
- Pode ser de imorenssa ou cursiva.
- No que diz respeito a interpretação da escrita neste nível, a intenção subjetiva do escritor conta mais que as diferenças objetivas no resultado." Cada um pode interpretar sua própria escrita, porém não as dos uotros" ( p.193 ).
- O ato de desenhar cumpre uma certa função em rel~ção a escrita. O desenho pode ser utilizado como provedor de apoio a escrita, como que garantindo seu significado. ( p.200 ).
- Nem todos os casos de modificação da orientação espacial dos caracteres devem sertratados como patológicos ( dislexia ou disgrafia ). Em alguns casos, essas inversões são voluntárias, e evidenciam um desejo de exploração ativa.
NÍVEL 2
Neste nível a uma proeminência marcante da escrita em maiúscula de imprensa sobre a cusiva
*proeminência em dois sentidos
sentido (1): A utilização da letra maiúscula de imprensa superam, no total da amostragem,as formas em cursiva, indicando assim a origem extra- escolar desteconhecimento;
sentido(2): Aqualidade da escrita é nitidamente superior em letra de imprensa do que em cursiva. A hipótese central deste nível é a seguinte:
- Para poder ler coisas diferentes ( isto é, atribuir significados diferentes ), deve haver uma diferença objetiva nas escritas. ( p.202).
- Permutas na ordem linear podem ser utilizadas com a intenção de expressar diferenças de significado,mantendo constante a quantidade e a exigência de variedade. (p.204).
- Aaquisição de certas formas fixas está sujeita a contingências culturais e pessoais
Contingências culturais: porque uma família de CM oferece, com maior frequência, contextos para essa aprendizagem;
Contingências pessoais: porque as vezes, a presença de um irmão maior, que começa na escola de ensino fundamental,costuma serum fator de incitação compensador de outras incitações ausentes. (p.205).
NÍVEL3
Caracteriza-se pela tentativa de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõem uma escrita, onde cada letra vale por uma sílaba. É o surgimento da hipótese silábica. (p.209). Quando a criança começa a trabalhar com a hipótese silábica, duas das caracteríticas importantes da escrita anterior podem desaparecer momentaneamente: as exigências de variedade e de quantidade mínima de caracteres. porém, uma vez já beminstalada a hipótese silábica, a exigência de variedade reaparece. (p.212).
NÍVEL4
- Pssagem da hipotese silábica para a alfabética.
- Oconflito entre a hipótese silábica e as formas do meioambiente se evidenciam com maior clareza no caso do nome próprio.
NÍVEL5
A escrita alfabética constitui o final da evolução do sistema de escrita, a partir deste nível, a criança se defrontará com as dificuldades próprias da ortografia, mas não terá problemas de escrita, nosentido estrito. (p.219).
Neste nível, geralmente a criança já não tem nenhuma dificuldade relativaas leis de composição do código alfabético; todas as suasdificuldades se centram nas grafiasque correspondem a vários valores sonoros ou inversamente, nas distintas grafias que correspondem aum mesmo valor sonoro.(p.220/221).
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