terça-feira, 4 de agosto de 2009

A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE A ESCRITA ( Ana Teberosky, Teresa Colomer )

As crianças de um modo geral chegam com algum conhecimento prévio sobre leitura e escrita ao ingressar na escola, mesmo aquelas cujo o ambiente familiar não ofereceu uma certa relevância, como variedades de livros e brinquedos educativos, as que tiveram esse acesso prioritariamente possuem um conhecimento que facilita seu início de alfabetização escolar, mas as que não tiveram esse privilégio,não podem ser consideradas totalmente vazias deste conhecimento.
Em seu ambiente social e familiar, mesmo que sem frequência, elas observam eventualmente um jornal, revista,bilhete e até mesmo seus responsáveis escrendo algo ou lendo alguma coisa, como rótulos de produtos, listas de compras e etc. Nas ruas observam cartazes, letreiros que ao passarem na televisão são reconhecidas de alguma forma.
Todas essas mínimas percepções podem se tornar grande ao serem aproveitadas no processo de sua alfabetização,reconhecendo seu contexto de forma significativa pela escola, elas começam a tentar escrever rabiscando e imaginam estar escrevendo aquilo que lhe é particular,o que elas veêm e tem contato noseu dia a dia.
Um princípio muito promissor é a escrita do próprio nome, onde o professor trbalha o auto reconhecimento, de seus familiares e colegas. A partir da escrita do seu nome o professor pode observar nos alunos a evolução da leitura,ascrianças leêm apartir de suas interpretações, o texto mostra uma aluna que escreve seu nome ANA, e lê da seguinte forma ( A-NA ), para a primeira sílaba ela reconhece a letra (A ) e pronuncia somente ( A),mas na segunda sílaba ela ainda não reconhece a junção das letras ( N+A )e só aponta para a letra (A) pronunciando a sílaba (NA), é um diagnóstico dos possíveis conflitos que as crianças poderam apresentar.
Outros conflitos já observados são: o príncipio de quantidade mínima eo príncipio da variedade interna de caracteres.
Desta forma é importante a plena observação do professor em relação aos conflitos que as crianças poderam apresentar no seu processo de alfabetização e deverá ser contínuo para que o mesmo acompanhe e possa ajudar neste processo.

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