quinta-feira, 30 de julho de 2009

PRÁTICAS DE LINGUAGEM ORAL E ALBABETIZAÇÃO INICIAL NA ESCOLA: PERSPECTIVA SÓCIOLINGUÍSTICA ( Erik Jacobson )

O texto vem mostrar que o processo inicial de alfabetização não ddeve seguir um padrão pré-estabelecido, um molde,pois a linguagem oral das crianças são diversas ao passo que seus contextos sociais são diversos. Devido a isso um único padão de alfabetização, pode muitas vezes fazer uma criança sentir-se descontextualizada com a realidade que é apresentada, desta forma ela não encontrará sentido na sua escolarização, o que dificultará o seu desenvolvimento educacional e social, diante disso apresenta-se o termo múltiplas alfabetizações.
A perspectiva sóciolinguística convida-nos a reconhecer que se levarmos em consideração a bagagem social dascrianças,em relação a forma que elas falam e as coisas que já conhecem e e usarmos como via de interação na aprendizagem da escrita serámaisfácil a sua alfabetização.

Afabetizar é encaminhar as criançaspara um processo de socialização,porque aprendem formas de comunicar-se através da escrita, aprendendo a ler elas podem compreender a comunicação do mundo com elas.

A oralidade é basicamente a primeira forma de comunicação, quando as crianças chegam a escola, elasaprendem a simbolizar graficamente o que falam, e a decifrar o que os outros escrevem,pois be,é aí que a perpectiva sócioliguística vem auxiliar para a alfabetização destas, agregando sua subjetividade, as práticas de sala de aula. O professor precisareconhecer as peculiariedades dos alunos de modo a adaptá-las com a ação docente, o texto mostra vários exemplos mas destaco o ambiente familiar,onde umas crianças terão mais afinidade com a realidade formal da escola ante a outras,apartir das práticas de incentivo e leitura, influenciando o vocabulário. Já outros pais por nãoterem esses hábitos,seus vocabilários podem ser particular de acordo com a localidade onde moram.

Então se existe uma formauniversal de comunicação oral e escrita, oprofessor pode ajudar a criança a conciliar esta com a que elas trazem do seu contexto social, assim mostram que eles não falam e escrevem errado, mas terá ocasiões que deverão usar a forma universal. Essas considerações surgem do princípioque em nosso país, particularmente em várias regiões erncontramos vários dialetos e sutáques de acordo com a cultura local. A relação grafema- fonema, onde a fala é diferente de como se escreve.

Apostar na perspectiva sóciolinguística é apostar na possibilidade de uma mudança da educação onde ela realmente será para todos, o professor como mediador na formação intelectual ve social, observando e pesquisando a realidade local dos alunos e todos se reconhecerão parte integrante do processo de ensino x aprendizagem.